Cultura - Espaços museológicos | Cadaval Cativa

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Este povoado pré-histórico está localizado acima da povoação de Pragança e foi descoberto em 1893. Tem um longo período de ocupação que abrange o neolítico final, as idades do Cobre, do Bronze e do Ferro e, ainda, a época Romana.

Castro de Pragança

Localizado acima da povoação de Pragança, freguesia de Lamas. Descoberto em 1893 tem sido objecto de estudo por parte dos arqueólogos portugueses e estrangeiros que assim contribuem para o conhecimentos da especificidade da ocupação que abrange o neolítico final, as idades do Cobre, do Bronze e do Ferro e a época Romana, altura em que terá cessado a sua ocupação. Depois de várias fases de investigação pensa-se que este importante povoado tenha sido habitado a partir da Idade do Cobre, nos princípios do 3º milénio a.C., continuando a ser ocupado em toda a idade do cobre, na Idade do Bronze e Idade do Ferro. De salientar que também apresenta vestígios da época romana.
Numa cooperação entre a Câmara Municipal de Cadaval e a Assembleia Distrital de Lisboa decorreram entre 1988 e 1990 três campanhas de escavações arqueológicas.
Com estas escavações colocaram a descoberto uma torre semicircular da Idade do Cobre, junto à falésia rochosa, composta por um corredor de acesso para o seu interior e uma estrutura anexa rectangular.
Após sofrer intervenção por parte da autarquia, o mesmo encontra-se visitável, podendo oferecer uma vista única sobre toda a região oeste.


Tesouro de Pragança

Em 1934, o filho de um moleiro de Pragança encontrou uma conta de ouro, vendendo-a a uma ourives. Com o intuito de encontrar mais, pesquisou o local, no cimo do caminho que conduz ao castro, e achou, a pouca profundidade, um tesouro de jóias. Este conjunto de Jóias é composto por uma lúnula de ouro, três lúnulas de prata, um torques (ou colar maciço) de prata, um vaso, também em prata, e o bordo de ouro da Idade do Ferro (século V a II a.C.). o dito tesouro encontra-se em exposição no Museu Nacional de Arqueologia.